terça-feira, julho 14

Tragicomédia. Capitulo2

Recuando, alguns meses na vivencia de Pinto da Costa e Carolina, esquecendo, o calor da noite e o facto de serem recebidos pelo Papa João Paulo II em Abril de 2003. Verifica-se que, a 2 de Dezembro, a PJ desloca-se à casa de Pinto da Costa, com mandados de busca e detenção, mas o dirigente não está,. No dia seguinte, Pinto da Costa apresenta-se voluntariamente no Tribunal de Gondomar, sob prisão. Acompanhado de uma comitiva onde se destaca o famoso Pidá, do gang "Noites Brancas", a cumprir prisão.
Um episódio dignificante, que acabou no celebre julgamento de Gaia (caso envelope/corrupção) em que a Juiza acreditou, que o arbitro foi a casa de Pinto da Costa pedir aconselhamento sobre um caso em que o pai de Augusto Duarte (o arbitro) teria uma amasia. E considerou Carolina não credivel. A decisão da Juiza foi objecto de recurso e aguarda o parecer definitivo. Recorde-se que PC tinha dito que o arbitro apenas foi tomar um cafezinho a sua casa.
Na ocasião Carolina foi insultada e agredida como aqui se pode confirmar (clique sff)
sem que a Juiza, que se saiba, tivesse mencionado a ocorrencia.
Que se saiba nada aconteceu à agressora, nem nada foi indagado sobre a ilustre e "não arregimentada" recepção a Carolina.

Mais um momento de grande prestigio do credivel presidente suspenso por tentativa de corrupção está a decorrer. É um julgamento em que ambos são arguidos por processos reunidos em que se acusam mutuamente.
Sobre estes processos em julgamento, Pinto da Costa terá declarado, sobre o comportamento de Carolina (ausente por doença), "Fui informado pelo senhor Joaquim Oliveira que ela estava junto da claque dos Super Dragões com um cartaz a dizer 'ó Orelhas estou aqui', uma situação que não aprovei", revelou.(ver aqui) .

Mais declarou Pinto da Costa, na sequencia de lhe ter aconselhado Lourenço Pinto, para seu advogado, Carolina ter-lhe-á respondido, "O Vieira vai arranjar-me um advogado. Não quero nada com os Pintos".

Da credibilidade das testemunhas para assegurarem a veracidade das afirmações do arguido, apenas se sabe que Lourenço Pinto foi advogado de Pinto da Costa e é presidente da A.Futebol do Porto e que Póvoas já foi dirigente do FCPorto e amigo de PC, adivinha-se que irão contar coisas que só eles sabem, de modo a ir ao encontro do que pretende PC, sair limpinho. Mas, como observador (via TV) do que se passou na Luz, no celebre jogo (o tal em que Benquerença não assinalou golo, com a bola lá dentro) e toda a palhaçada lá gerada pelo PC e de outras por ele protagonizadas, só posso dar umas gargalhadas e perguntar, mas óh sr. Costa desde quando lhe vem esse cuidado pelo que os seus adeptos (incluindo a sua ex-companheira) dizem de Vieira e do Benfica? Nunca lhe vi ou ouvi em ocasião alguma criticar as suas claques pelos dizeres insultuosos em cartazes ou pelos gritos “SLB filhos da puta SLB”, ou será que Joaquim Oliveira não o informou? Quanto ao cartaz de Carolina, foi ele o unico que não o viu, mas olhar para lá olhou, como as camaras mostraram, e com ar de gozo.
Poderia tambem querer saber a razão de tão súbito "respeito" que Vieira lhe merece e/ou ainda, se acredita, apesar de tudo, em Carolina, para, em tribunal e sob juramento, poder provar o que diz, que Carolina e Oliveira lhe disseram?

Qualquer juiz/za que queira apurar a verdade, nota que a estrategia da defesa é identica à do Apito Final/envelope, baralhar, de modo a nada se poder provar. Aguardemos pelo que Carolina vai argumentar. Para já a palhaçada está a acontecer e, pelo que sabemos desta Justiça que temos, Pinto da Costa só será condenado quando disser uma verdade.

1 comentário:

Giorgi di Palermo disse...

De acordo.
O Pintelho só quamdo disser uma verdade será condenado.