segunda-feira, setembro 22

Avaliação de árbitros viciada


A manchete do CM (Correio da Manhã) de hoje, chama a atenção para casos de viciação na avaliação de árbitros na FPF que estão na fase de debate instrutório e refere que "os documentos mostram que as classificações dos árbitros foram adulteradas durante anos consecutivos. Os originais foram apreendidos na sede da Federação Portuguesa de Futebol, mais de dois anos depois de o processo ‘Apito Dourado’ ter sido tornado público. Hoje, no Tribunal Central de Instrução Criminal, os magistrados do Ministério Público irão usá-los como prova para que o caso siga para julgamento".

A questão, estranhamente, silenciada pelos "media" desportivos é inversamente importante para a compreensão do fenómeno da corrupção no futebol luso e nas instituições que o dirigem, Liga e Federação. Daqui ser oportuno perguntar a quem interessa silenciar e, até escamotear, o que se passa nessas instituições e qual a responsabilidade de quem as dirige?
Claro que não é só dentro da 4 linhas que se ganham jogos. Claro que alguém ganha com os silêncios, atrasos e confusões que os dirigentes armam, para fazerem alguém perder.

Ainda há bem pouco o JN fazia manchete a dizer que o TAS arrasou o CD da Liga e o CJ da FPF e atribuia ao sr. P. da Costa a vitória pelo acontecido. Uma interpretação tendenciosa (mentirosa), pois o acordão era anterior às decisões do então CJ da FPF e validadas pela direcção da FPF, embora tardiamente e sem efeitos práticos sobre o sr. P. da Costa e seu clube a nivel internacional. Também não tive conhecimento da existência de qualquer desmentido das entidades arrasadas.
De facto, apesar de culpado, o sr. P. da Costa ganhou, mas com a ajuda permissiva de alguèm da FPF.

1 comentário:

farfalho, o maltês disse...

O Ministério Público afirmou hoje no Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) que os arguidos responsáveis do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol manipularam classificações dos árbitros e observadores nas épocas 2002/2003 e 2003/2004.
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Vamos lá a ver se este não é mais um caso para perder eficácia nas penalizações. Não confio nem um chavo na isenção do Madaíl e muchachos da FPF , na escolha do novo CJ.