segunda-feira, fevereiro 2

Modelo para presidentes de bosta



João Gabriel, porta-voz do BENFICA, a propósito da confusão instalada na Taça da Liga, intitulou Soares Franco como o "mais recente porta-voz" do FC Porto, dado o presidente dos lagartos publicamente ter divulgado um telefonema de Pinto da Costa em que este admitia não comparecer ao jogo entre as suas equipas para a TAÇA DA LIGA e que tal posição nada tinha a ver com o Sporting.
Sem tardar veio a resposta de Salema Garção assegurando que para o Sporting "não são provocações de baixo nível que farão inverter o rumo" dos leões, que estão no futebol português "de forma isenta". Tendo adiantado, "não são provocações de baixo nível que farão inverter o rumo" dos leões, que estão no futebol português "de forma isenta".

Se bem interpreto, as palavras dos dois homens da comunicação, João Gabriel disse o óbvio, pois se as palavras telefonadas de Pinto da Costa a Soares Franco eram para ser tornadas publicas, porque não foi o próprio clube a divulgá-las, em virtude de PC estar impedido de o fazer por motivo de corrupção, mas sim Soares Franco?
Salema não gostou que o seu presidente fosse tratado como voz do dono, ninguem gosta, e pateticamente fala da isenção que o seu clube alegadamente usa no futebol português.
Quanto à isenção proclamada, por mais que mova a lupa não a descortino. A TAÇA DA LIGA tem um calendário aprovado pelos clubes e não pode ser por conveniência deste ou daquele que pode ser alterado. Se qualquer impedimento, não regulamentado, acontecer como aconteceu, isenção é exigir aos responsaveis pela prova condições de igualdade para que a mesma prossiga. Ora não é isso que Salema reclama, antes põe o cu de molho enquanto espera, oportunisticamente, pelo desfecho de uma decisão de ultima hora que fragiliza um eventual adversario saído de um jogo Benfica - desconhecido, visto o Conselho de Justiça da Federação só esta terça-feira reunir para analisar o recurso apresentado pelo Belenenses, em relação às meias-finais da Taça da Liga. O mesmo é dizer que,
AO BENFICA NÃO É DADO TEMPO PARA PREPARAR O JOGO COM O ADVERSÁRIO QUE LHE COUBER.

E assim vamos de prova em prova, mostrando dirigentes de clubes do futebol português que, entre telefonemas privados, mostram a sua "isenção", enquanto os dirigentes dos organismos que deviam mostrar isenção, continuam em silencio e a adiar soluções para os erros que cometem.

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